Nanotecnologia
A nanotecnologia ( manipulação ou fabricação de estruturas com tamanho inferior a 1000 nm ) atualmente vem sendo aplicada em diversas áreas. O campo da nanotecnologia busca estudar e aproveitar as proprierdades benéficas como, por exemplo, a alta precisão devido ao fato de seu tamanho nanométrico, e aproveitá-las para o desenvolvimento de novos produtos e processos de alta qualidade e extremamente eficaz.
Na prática, a nanotecnologia se vale de técnicas mais ‘simples’, como a automontagem LBL (Layer By Layer) que permite a fabricação de filmes nanoestruturados graças à “adsorção espontânea, química ou física, de camadas ultrafinas (10-100 Å ) de materiais sobre a superfície de 515 um suporte sólido, à partir de suas soluções. O tipo de adsorção depende da afinidade entre o suporte e o material” (MATTOSO, MEDEIROS & PATERNO, 2006, p. 60).
A nanotecnologia no Brasil é uma atividade que, predominantemente, pertence ao ambiente de pesquisa acadêmica, pois na prática, o imenso mercado alardeado para a nanotecnologia, cabe ao Brasil uma fatia muito pequena. O mercado global de nanotecnologia em 2007 foi calculado em US$ 146,4 bilhões, com a seguinte distribuição: US$ 59 bilhões para os Estados Unidos; US$ 47 bilhões para a Europa; US$ 31 bilhões para a Ásia e a região do Pacífico; e US$ 9,4 bilhões para o resto do mundo (ABDI, 2010a, p. 29). Mesmo assim, a nanotecnologia ainda representa importantes oportunidades de negócios para o Brasil. Apesar da polêmica, parece prevalecer no Brasil a visão de que nanotecnologia é sinônimo de inovação e caminho que conduz à competitividade.
“A concepção dominante é que as novas tecnologias conseguem criar inovação, que por sua vez vai aumentar a competitividade, quer seja da indústria, quer seja do país. Isso vai gerar crescimento econômico e o crescimento econômico vai gerar bem-estar. Esta é a concepção geral adotada até o presente momento por quem está dirigindo a questão da nano” (MARTINS, 2007, p. 130).
Por causa das limitações dessa visão dominante, alguns pesquisadores, notadamente das ciências humanas, começaram a chamar atenção para a
necessidade de se estudar o desenvolvimento da nanotecnologia sob outros ângulos, pouco conhecidos, como impactos sociais, segurança para a saúde e o meio ambiente, percepção pública, questões éticas etc (MARTINS et. al., 2007, p. 12).
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